
No primeiro capítulo do “bê-á-bá da moto”, MinutoMotor apresentou as diferenças de estilos e uso para cada tipo de motocicleta. A experiência de subir em uma moto pela primeira vez é fantástica. É a porta para um novo mundo, recheado de possibilidades, misto entre liberdade e mobilidade. Por isso, nossa intenção é informar, mas também despertar o interesse dos mais jovens que buscam mobilidade e economia. Mas é preciso conhecer o veículo, dicas de manutenção e tudo que envolve este “mundo moto”, que, infelizmente, está parado em função do Coronavírus!

Basicamente, os veículos de duas rodas são formados por duas partes distintas: a mecânica (motor, transmissão e câmbio) e a ciclística (rodas, conjuntos de suspensão e freios). O conjunto mecânico é responsável por gerar o movimento da parte ciclística. Uma vez em movimento, a parte ciclística fica responsável por ‘gerenciar’ o equilíbrio, a absorção de impactos, a direção e a frenagem. Veja o vídeo no final deste post!

Conjunto mecânico – O motor é o coração da motocicleta e sem ele a moto não funciona! Um motor pode ter diversas configurações, cabendo à fabricante definir o tipo mais adequado de acordo com a proposta do modelo. Motos de baixa cilindrada costumam usar motores de um cilindro, sendo que modelos com características esportivas, três ou quatro cilindros.

Outro aspecto importante aqui é o que chamamos de Capacidade Cúbica de um motor, ou popularmente “cilindrada”. Isto é, o tamanho da câmara de combustão, onde o pistão ‘trabalha’. No mercado temos modelos com motores entre 50cc e 2.300cc.

Mas voltando ao que interessa, vamos falar da Transmissão. O conjunto dé responsável por transformar e transmitir a energia gerada pelo motor em energia para as rodas. O câmbio (ou marchas) transforma esta energia de acordo com a necessidade do condutor, seja isto mais força (torque) ou mais velocidade (potência).

Por fim, a energia é transferida para a roda traseira por meio de um conjunto composto por pinhão (junto ao motor), corrente e coroa (na roda traseira). Em alguns modelos, esta transferência pode ocorrer por eixo-cardã, sistema de transmissão bastante usado em caminhões e que oferece baixíssima manutenção. Não podemos nos esquecer do sistema elétrico que é composto por bateria, gerador, ignição. Mas aí precisaremos de uma aula de mecânica para explicar a função de cada um. Por isso fica para uma próxima pauta!

Parte Ciclística – Pois bem, diria que ciclística é o conjunto de reações das diversas partes que compõe o conjunto dinâmico da motocicleta. Juntamente com um bom motor (o ‘coração’), todos os demais componentes precisam estar em sintonia com um bom conjunto ciclístico.

Então, uma ciclística equilibrada começa com um bom chassi (o ‘esqueleto’ que vai te manter de pé), boas suspensões (as ‘articulações’ que vão te ajudar a ter uma pilotagem confortável e segura), bons freios (que vão te ajudar a parar com segurança sempre que precisar) e bons pneus (que irão te passar a confiança de sempre manter o contato com o piso da forma segura)? O próximo tema do “bê-á-bá da moto” será inspeção preventiva.
Consultoria técnica: Hayato Ikejiri, especial para o MinutoMotor
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